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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

um ano e dez meses

Coisa mais querida meu gurizinho repetindo as coisas q ouve q nem um papagaio!
Até tutalipariuuuu saiu e tivemos que nos concentrar muito pra não rir dessa.
Cada dia fala mais palavras, bem direitinho e tem aquelas específicas do  vocabulário "lukês" tipo guexi (bolacha), tanão (balanço)...mas a maioria já fala bem fácil da gente entender.
E frases. Qué mais pão, deixa mamãe, qué xaíii, qué naná, não qué comê, não totei (não gostei), deixa só poquinho, tila ôpa (tira a roupa), mamãe amica, papai amico, pála mamãe...
Ahhh e se refere a si mesmo como o Cuca. Coisa mais amada. É do Cuca, Cuca qué xaí, Cuca pra tudo.
Qual nome do papai? Beto.
Qual nome da mamãe? Nanexa.
O tio Xexélo = Marcelo
Vó Marlene é a Nena.
E o vô Felipão o Pipão.
Nono é nono e a vovó Evinha a uouó.
Ah, anuncia quando faz pum e ri: pum! prr
Apronta cada uma!
Vô Felipão chegou com um Papai Noel bem lindo tipo de pelúcia e logo que viu o Lucas meio que ignorou e disse não, deixando de lado. Horas depois, quando o Felipão levantou e se despediu indo embora o Lucas correu na outra sala, pegou o Papai Noel e entregou pro Felipão: óh, táu papa nel. Tipo leva isso daqui rs....agora ele de tanto ver Papai Noel por aí já gosta do cara.
Outra foi quando o padrinho, que ele quase nunca vê, chegou com um brinquedo tipo Lego e ele olhou e disse: não totei (não gostei)...morri de vergonha, mas ri.
Anda encantado com as luzes de natal, sempre apontando para as bílha-bílha!
E nessa fase de terrible twos já se manifestando já aprendi algumas estratégias pra lidar com os momentos de tensão ou birras.
Sempre penso em como acalmar e não entrar numa briga disputando razão com uma criança de nem 2 anos. Então tento agir sem colocar mais lenha na fogueira.
Exemplos:

  • Não quer sair do banho? Tá bem, tchau...eu saio e ele fica sozinho ali pensando na vida e logo me chama. Sento perto dele, converso, não dá 5 min ele pede pra "xaí".Eu levaria os mesmos 5 min ou até mais "brigando"pra ele sair.
  • Na hora de ir embora da pracinha eu não convido mais pra ir embora. A resposta sempre vai ser não, óbvio. Convido pra gente brincar na água, tomar um banho, pra ir ver a Galinha Pintadinha em casa ou dar um passeio de carrinho pela cidade. O "ir embora" é sempre conflito. Até porque muitas vezes brabos usamos: então vamos embora e aí já ganhou caráter punitivo.
  • Muitas vezes quando entra no carro tem um chilique e não quer sentar na cadeirinha com cinto.Ai sento do lado dele e digo: então vamos ficar parados aqui porque só podemos andar com criança na cadeirinha. Às vezes apelo e digo que a polícia vai nos pegar e tirar o carro,  confesso rs. Mas tb esperar a fúria passar não leva muito tempo e discutir ou tentar falar qualquer coisa com a criança na hora da birra é bem como li (não lembro em qual livro) como falar com alguém que está se afogando, ela não vai ouvir. Então espero se acalmar pra depois falar.
É essa linha que tenho adotado e tenho percebido efeito positivo.
Claro que o Lucas é bem sapeca e adora uma arte. No supermercado ou shopping quer sair correndo soltar a mão da gente e brincar de pegar. Aí não tem negociação, pegamos no colo e volta pro carro.
Apesar de ser um molequinho, é um doce de menino, companheiro, alegre, divertido, esperto e cada dia mais lindo.
Estou aprendendo muito e adorando essa fase. Que oportunidade de pensar antes de agir (sabendo que sou exemplo e assim que ele aprende), de se ver, se conhecer, de controlar impulsos, de fazer cada vez melhor, porque todo dia temos outra chance de acertar.

Adoraria saber como vocês tem lidado com as birras também!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Fica a dica

Esse texto vem sendo compartilhado no face há um tempinho e não sei autoria, mas tem tanto a ver comigo que quis guardar aqui no meu cantinho.


 
Te amo!